No Brasil, a retomada econômica da crise causada pela pandemia da Covid-19 está acontecendo a taxas mais altas que nas crises anteriores, segundo aponta a Nota Informativa “Revolução nos fundamentos do investimento: análise de reformas microeconômicas”, produzida pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia (SPE/ME) e divulgada nesta terça-feira (27/7). “O principal motor do crescimento econômico é o investimento, pois ele amplia a capacidade produtiva do país, aumentando, portanto, o consumo e a renda futuros”, destaca o estudo.
A análise da SPE aponta que o bom desempenho econômico é resultado de mudanças no investimento, hoje financiado majoritariamente pelo setor privado. “Ao contrário das últimas retomadas, o setor público não é o provedor do crédito e não direciona o capital para diferentes empreendimentos. Ao aumentar a liberdade econômica, há aumento da produtividade, menores custos econômicos via empréstimos subsidiados e ganho de bem-estar a toda a população”, registra a nota.
O documento ressalta também que as reformas microeconômicas, aprovada ao longo dos dos 30 meses de governo, têm impactos relevantes de médio e longo prazos. Segundo a nota, as medidas vão melhorar o ambiente de negócios, aumentar a liberdade econômica dos agentes privados, permitindo, assim, uma alocação de recursos mais eficiente, com criação de mais empregos e aumento de renda da população brasileira.
Em sua conclusão, a Nota Informativa defende que é fundamental aproveitar este momento da retomada econômica para avançar na agenda de reformas pró-mercado e consolidação fiscal. “Melhorar marcos legais, promover abertura econômica, reduzir má alocação de recursos, privatizar empresas e criar condições para a adoção de novas tecnologias têm forte impacto positivo na produtividade da economia”, reforça o estudo.
Retirado de: www.gov.br