A partir de 5 de novembro, a ferramenta Atesta CFM, lançada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), passou a estar ativa com o intuito de validar atestados médicos e coibir falsificações. Criada para ser de fácil acesso e intuitiva, a plataforma possibilita que médicos, pacientes e empresas verifiquem a autenticidade de documentos com alta segurança, proporcionando transparência e integridade no processo.
Dados de Conselhos Regionais de Medicina, como o da Bahia, apontam que 21% dos atestados examinados são fraudulentos. Para combater essas irregularidades, o Atesta CFM oferece uma interface segura onde médicos podem emitir, assinar digitalmente e compartilhar atestados diretamente com pacientes e empregadores, simplificando o processo e reduzindo o risco de documentos falsos.
Como funciona o Atesta CFM?
A plataforma permite ao médico emitir atestados de qualquer lugar, incluindo atendimentos remotos e domiciliares. A integração com sistemas de gestão hospitalar e de empresas permite que atestados sejam enviados automaticamente ao empregador, caso o paciente autorize, em conformidade com a LGPD. Documentos físicos gerados pelo sistema vêm com QR codes para autenticação, o que facilita a verificação da autenticidade.
A plataforma, regulamentada pela Resolução CFM nº 2.382/24, se tornará obrigatória para a emissão de atestados médicos a partir de 5 de março de 2025. Isso proporcionará aos trabalhadores um histórico seguro e acessível de seus atestados, além de permitir que empresas e profissionais da saúde tenham mais controle sobre documentos emitidos.
O diretor de Tecnologia da Informação do CFM, Hideraldo Cabeça, destaca que o Atesta CFM busca reduzir o número de fraudes e perdas relacionadas à falsificação de atestados, beneficiando a sociedade ao prevenir prejuízos para empresas e seguridade social.
Fonte: CFM