O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) caiu 0,1 ponto em agosto de 2019, para 93,9 pontos. Na métrica de média móveis trimestrais, houve avanço, pelo segundo mês consecutivo, em 0,6 ponto.
“Após avançar no mês anterior, a confiança empresarial ficou estável em agosto, com movimentos em sentidos opostos de seus dois componentes. O Índice de Situação Atual continuou avançando e sinaliza sustentação da economia em terreno positivo neste terceiro trimestre. Já as expectativas recuaram, mostrando que as empresas ainda manifestam dúvidas quanto à continuidade, nos próximos meses, da fase de aceleração do nível de atividade econômica iniciada no segundo trimestre”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas da FGV IBRE.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
O Índice de Situação Atual (ISA-E) subiu 1,1 ponto em agosto, para 91,3 pontos, o maior patamar desde fevereiro de 2019 (91,4 pontos). No sentido contrário, o Índice de Expectativas (IE-E) caiu 0,8 ponto, para 99,8 pontos, após avançar nos quatro meses anteriores.
Entre os subíndices que integram o ICE, apenas a confiança no setor de serviços recuou em agosto, em 1,1 pontos. A confiança da Indústria subiu 0,8 ponto, após acumular perdas de 3,1 pontos entre maio e julho. No Comércio, o avanço de 3,2 pontos em agosto sugere continuidade na recuperação do setor; a confiança na Construção subiu 2,2 pontos, para 87,6 pontos, o maior nível desde dezembro de 2014 (88,7 pontos).
“Em agosto o resultado foi bastante heterogêneo entre os setores. O comércio continua sendo o setor mais otimista, talvez em função da expectativa favorável com a liberação de recursos do FGTS a partir de setembro. Caminhando em sentido oposto no mês, o setor de Serviços adota uma postura mais cautelosa. A indústria se situa no meio dos dois, mas o grande destaque de agosto é a Construção. Embora a confiança deste setor ainda seja a mais baixa entre os quatro, vem avançando consistentemente há três meses, impulsionada pelo aumento do otimismo no segmento de edificações residenciais e comerciais”.
Difusão da Confiança
Em agosto, a confiança avançou em 55% dos 49 segmentos que integram o ICE, um número menos favorável que os 67% do mês anterior. No setor de Serviços houve alta em apenas 31% dos segmentos em agosto. Nos demais, a difusão de alta foi expressiva, superando 60% nos três casos.
Por Portal IBRE FGV
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