O FGTS Digital, em vigor desde 1 º de março, promete simplificar a vida dos empregadores ao fornecer dados contratuais e de folha de pagamento em uma plataforma única. Essa ferramenta oferece uma série de funcionalidades, incluindo a geração de guias personalizadas, cálculos de indenizações compensatórias e extratos detalhados por trabalhador.
Entre as novidades estão o pagamento via PIX, a integração com o eSocial para o cálculo automático da multa do FGTS e maior facilidade na emissão de guias personalizadas. Além disso, o processo de individualização dos depósitos nas contas dos trabalhadores será mais ágil, permitindo o recolhimento de meses atrasados em uma única guia e facilitando a recomposição de salários de períodos anteriores.
Para microempreendedores individuais (MEI) e empregadores domésticos, o recolhimento mensal continua sendo feito por meio do Documento de Arrecadação do eSocial (DAE). No entanto, o FGTS Digital será utilizado para parcelamentos e compensações indenizatórias.
Uma mudança significativa é a adoção do PIX como método de pagamento para o FGTS Digital, eliminando problemas como pagamentos duplicados e recolhimento de débitos já quitados. Além disso, esse sistema reduzirá os custos com tarifas pagas à rede arrecadadora do Fundo, gerando economias financeiras substanciais para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).