Impulsionado pela agenda de reformas e de ajustes na economia, o Brasil vai surpreender o mundo mais uma vez neste ano, com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em torno de 2%. Esse é o entendimento do ministro da Economia, Paulo Guedes, que participou nesta terça-feira (28/6) da abertura do Painel Telebrasil 2022, em Brasília.

Para o ministro, o crescimento do PIB estará acima das previsões do mercado financeiro. “Vão errar de novo, porque não contavam com o efeito estrutural de nossas reformas”, avaliou Guedes, destacando que o país conta com uma carteira de R$ 860 bilhões de investimentos contratados para os próximos anos.

Aos participantes, o ministro salientou a importância do setor de telecomunicações nesse novo cenário, ao lembrar do sucesso do leilão de concessão das faixas de frequência do 5G. Guedes disse, também, que o governo está empenhando em dar continuidade ao processo de redução de impostos, tornando a economia cada vez mais competitiva. “Tudo o que a gente puder fazer para estimular o investimento privado vamos fazer”, afirmou.

O ministro lembrou, ainda, que o governo já promoveu diversos cortes nos impostos e tributos. Um dos mais recentes movimentos nesse sentido foi a redução do Imposto de Importação sobre itens da cesta básica. Ele também manifestou a meta de avançar em outras frentes, como na redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). “O Brasil está no início de um longo ciclo de crescimento. Está vindo uma avalanche de investimentos para o país”, afirmou.

Por fim, Guedes apontou que a ruptura das cadeias produtivas internacionais — diante da pandemia da Covid-19 e acentuada pela guerra na Ucrânia — gera oportunidades de maior inserção internacional e de fortalecimento do mercado interno. “Nosso acesso à OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico] deve ser acelerado. O Brasil vai se tornar a segurança energética da Europa e a segurança alimentar do mundo. Já estamos no caminho da prosperidade, basta manter o rumo certo”, concluiu o ministro da Economia.

Retirado de: gov.br

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